Abstract
English version
This article constructs a framework for studying power through stories in education. Stories are presented as the practical ways in which subjectivities are made within a dispositive, which is theorized as where power becomes concrete. Stories serve two paradoxical roles. They actualize power but are also where power is resisted. The human subject is theorized as embodied living history, who lives and enacts discursive, spatial and material forces in new ways. A story is the living response to the human and non-human others with whom you are entangled in every moment. Therefore I argue that power and storytelling are closely connected and rely on each other. Used together, they provide a framework for capturing education as a vibrant, dynamic, living and plural space where multiple subjectivities are created and recreated at every moment within and across the confinements of power.
Portuguese version
Este artigo constrói um referencial para estudar o poder, na educação, por meio de histórias. Histórias são apresentadas como modos práticos nos quais subjetividades são produzidas dentro de um dispositivo, que é teorizado como o lugar onde o poder se torna concreto. Histórias assumem duas funções paradoxais. Elas atualizam o poder, mas são também o lugar onde se constroem resistências a ele. O sujeito humano é teorizado como corporificado em histórias vivas, que vive e produz forças discursivas, espaciais e materiais de novas maneiras. A história é a resposta viva para os “outros”, humanos e não humanos, com quem o sujeito está envolvido em cada momento. Portanto, argumenta-se que o poder e a contação de histórias – storytelling – estão intimamente ligados e dependem um do outro. Utilizados em conjunto, proporcionam um referencial para considerar a educação como um espaço vibrante, dinâmico, vivo e plural, no qual múltiplas subjetividades são criadas e recriadas a cada momento, dentro e entre as tramas do poder.
This article constructs a framework for studying power through stories in education. Stories are presented as the practical ways in which subjectivities are made within a dispositive, which is theorized as where power becomes concrete. Stories serve two paradoxical roles. They actualize power but are also where power is resisted. The human subject is theorized as embodied living history, who lives and enacts discursive, spatial and material forces in new ways. A story is the living response to the human and non-human others with whom you are entangled in every moment. Therefore I argue that power and storytelling are closely connected and rely on each other. Used together, they provide a framework for capturing education as a vibrant, dynamic, living and plural space where multiple subjectivities are created and recreated at every moment within and across the confinements of power.
Portuguese version
Este artigo constrói um referencial para estudar o poder, na educação, por meio de histórias. Histórias são apresentadas como modos práticos nos quais subjetividades são produzidas dentro de um dispositivo, que é teorizado como o lugar onde o poder se torna concreto. Histórias assumem duas funções paradoxais. Elas atualizam o poder, mas são também o lugar onde se constroem resistências a ele. O sujeito humano é teorizado como corporificado em histórias vivas, que vive e produz forças discursivas, espaciais e materiais de novas maneiras. A história é a resposta viva para os “outros”, humanos e não humanos, com quem o sujeito está envolvido em cada momento. Portanto, argumenta-se que o poder e a contação de histórias – storytelling – estão intimamente ligados e dependem um do outro. Utilizados em conjunto, proporcionam um referencial para considerar a educação como um espaço vibrante, dinâmico, vivo e plural, no qual múltiplas subjetividades são criadas e recriadas a cada momento, dentro e entre as tramas do poder.
Originalsprog | Engelsk |
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Tidsskrift | Educação Unisinos |
Vol/bind | 21 |
Udgave nummer | 1 |
Sider (fra-til) | 21-30 |
Antal sider | 10 |
ISSN | 1519-387X |
DOI | |
Status | Udgivet - apr. 2017 |